O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde na Fronteira (CIEVS-Fronteira), ligado à Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá, alerta sobre o aumento de notificações e casos confirmados de Covid-19 e outros vírus respiratórios.

O aviso leva em consideração o monitoramento de rumores capturados na mídia, e a nova edição do boletim semanal Infogripe (divulgado na quinta-feira (19) pela Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz), que revela uma tendência alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao Covid-19 em alguns estados do País.

O boletim registra aumento de ocorrências de SRAG entre crianças e adolescentes de até 14 anos, associados principalmente ao rinovírus, em quatro unidades federativas: Acre, Distrito Federal, Minas Gerais e Sergipe. Os dados do novo boletim são referentes à semana epidemiológica que vai de 8 a 14 de dezembro.

Em Corumbá, a Secretaria de Saúde registrou 51 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave entre os dias 9 de novembro e 13 de dezembro. O CIEVS-Fronteira reforça que o sucesso no combate às síndromes respiratórias depende, em grande medida, da qualidade e agilidade na notificação e diagnóstico oportuno.

A colaboração entre profissionais de saúde, gestores e comunidade também é essencial para mitigar os impactos causados pela propagação do vírus. Para minimizar esses impactos, é importante que a população e profissionais de saúde adotem medidas preventivas, como:

Utilização de EPIs, pelos profissionais de saúde com uso de máscara em local de atendimento à população;

Sensibilização e divulgação aos profissionais de saúde através da circulação de Alerta de aumento de casos COVID-19 e outros Vírus Respiratórios, reforçando a identificação precoce de casos suspeitos e comunicação efetiva com a população;

Notificação imediata de casos suspeitos e confirmados, garantindo a atualização em tempo real dos sistemas de informação (e-SUS Notifica e SIVEP-Gripe).

Monitoramento contínuo da progressão de casos, com ênfase em áreas de maior vulnerabilidade, identificando surtos localizados e novas cadeias de transmissão.

Isolamento conforme as precauções baseadas no modo de transmissão dos agravos;

Lavagem das mãos frequentemente com água e sabão ou com um desinfetante para as mãos à base de álcool 70% e evitar tocar os olhos, o nariz e boca com as mãos não lavadas;

Praticar etiqueta respiratória (ou seja, cobrir a boca e o nariz com o antebraço ao tossir ou espirrar com lenços descartáveis, desprezando-os imediatamente após o uso em uma lixeira fechada e higienizar as mãos em seguida);

O isolamento e a quarentena são estratégias de saúde pública que visam proteger a população e evitar a disseminação da COVID-19;

Considerando a pessoa com sintomas respiratórios, a apresentação de tosse seca, dor de garganta, ou dificuldade respiratória, acompanhada ou não de febre deve-se fazer o uso de máscara e procurar uma unidade de saúde para atendimento;

Intensificação às estratégias de vacinação, garantindo a atualização do esquema vacinal de toda a população, especialmente dos grupos prioritários e dos profissionais de saúde.