O prefeito Marcelo Iunes assinou nesta segunda-feira, 29 de janeiro, o termo de adesão para construção da Casada Mulher Brasileira em Corumbá. O ato foi realizado em Campo Grande e contou com a presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e do governador Eduardo Riedel.
A secretária municipal de Assistência Social e Cidadania, Amanda Balancieri Iunes, e o secretário municipal de Governo, Luiz Antônio Pardal, também participaram da assinatura, bem como o presidente do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, Sérgio Fernandes Martins, o procurador-geral de Justiça do Estado, Alexandre Magno Benites de Lacerda, e o defensor público-geral do MS, Pedro Paulo Gasparine.
O prefeito de Corumbá destacou a importância do projeto, que vai permitir a ampliação do serviço de proteção e acolhimento da mulher corumbaense. “Hoje temos o CRAM que já oferece um atendimento de excelência em nosso município. Temos também a Patrulha Maria da Penha, equipado e capacitado para agir nos casos de violência doméstica”, afirmou o chefe do Executivo.
“Com a Casa da Mulher Brasileira, vai ser possível integrar os serviços que hoje são oferecidos pela Prefeitura com os do Estado, como a Delegacia da Mulher e a Defensoria Pública. Com certeza será mais um local muito importante para as mulheres da nossa região”, completou Marcelo Iunes.
Casa da Mulher Brasileira
A Casa da Mulher Brasileira revoluciona o modelo de enfrentamento à violência contra as mulheres, pois integra, amplia e articula os equipamentos públicos voltados às mulheres em situação de violência. Uma das principais ações do Programa “Mulher: Viver sem Violência”, lançado em 2013 pela Presidenta Dilma Rousseff, a Casa da Mulher Brasileira evita que as mulheres percorram uma via crucis. Evita que elas sejam revitimizadas nessa rota crítica, nesse caminho fragmentado, em busca de atendimento pelo Estado.
Este espaço representa um projeto comum, um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, trabalho e outras; visando à proteção integral e à autonomia das mulheres. Um espaço onde prevalece o respeito a todas as diferenças, sem discriminação de qualquer espécie e sem imposição de valores e crenças pessoais.
Todos esses órgãos e serviços atuam na busca de um atendimento integral das mulheres, a partir de uma percepção ampliada de seus contextos de vida, assim como de suas singularidades e de suas condições como sujeitos capazes e responsáveis por suas escolhas. É a resposta do Estado Brasileiro ao reconhecimento da violência de gênero como violência estrutural e histórica, que precisa ser tratada como uma questão de segurança, justiça, educação, assistência social e saúde pública.
A Casa da Mulher Brasileira é a concretização de uma política de tolerância zero com quaisquer formas de violência contra as mulheres (violência doméstica e familiar, violência sexual, institucional, tráfico de pessoas, assédio). Um lugar que acolhe, apoia e liberta. E você, que trabalha na Casa, é essencial nesse processo de mudança. Por meio do trabalho coletivo e da postura profissional positiva de cada integrante da Casa da Mulher Brasileira, será possível acolher as mulheres, prevenir que ocorram outras violências, cuidar com respeito e dignidade das vítimas e contribuir para que elas rompam o ciclo da violência e se libertem para a vida como cidadãs de direitos.