Garantir uma linha de financiamento de custeio permanente para estruturar e manter a oferta de serviço qualificado a todas as pessoas estrangeiras nas regiões fronteiriças do Brasil. Esta foi a proposta apresentada e defendida pela delegação corumbaense que participa da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que acontece em Brasília.

Com o tema 'Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia', a 17ª Conferência Nacional de Saúde promove a construção conjunta das políticas públicas e propostas que irão nortear as ações e decisões do Governo Federal para o SUS nos próximos anos.

Durante o evento, o Ministério da Saúde, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e CNS, lançou o 'Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde'. O mapa é uma plataforma coletiva e interativa que reunirá iniciativas práticas e saberes dos movimentos sociais no campo da saúde. O objetivo é que a ferramenta seja uma fonte para construção de redes colaborativas sobre políticas públicas.

As etapas preparatórias da 17ª edição contaram com mais de 2 milhões de participantes em todo Brasil – o dobro da última edição. Pela primeira vez na história, as propostas discutidas em 99 Conferências Livres, com a participação de mais de 42 mil pessoas em todo país, serão levadas para a etapa nacional. As conferências livres são organizadas por qualquer segmento da sociedade civil e promovidas em âmbito municipal, intermunicipal, regional, macrorregional, estadual, distrital e nacional. A CNS terá ainda 110 participantes internacionais.

A delegação de Corumbá é formada pela secretaria adjunta de Saúde como convidada especial, Mariluce Leão; as gestoras Luciana Ambrósio, Dilene Ebeling Vendramini Duran, Thaís Lúzio Fernandes; e Melchora Ibanhez (trabalhadores); Marianne Matos, Elizabeth Costa e Marcela Montenegro (usuários).

Com o eixo temático “O Brasil que temos. O Brasil que queremos”, as plenárias e rodas de debates ocorrem esta quarta-feira, dia 05.